segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Livros que tenho lido

Tenho lido muitas coisas nos últimos dias e, contrariando a alarmante estatística de que 95% das coisas que lemos jamais iremos colocar em pratica, há coisas valiosíssimas que tenho aplicado com sucesso! Yep!
O primeiro livro dessa sequência foi o maravilhoso Comunicação Não-Violenta do Marshall B. Rosenberg. Comunicação permeia toda a nossa existência, em tudo o que fazemos, a lição primordial é fale sobre as suas necessidades, sem impor, julgar ou criticar as ações do outro. Isso é incrível, mudar a perspectiva assumindo a sua total responsabilidade pelos seus assuntos. A casa está suja? Fale como você se sente frustrada, irritada, triste quando isso acontece, em vez de encontrar culpados, ou sair do controle com o outro. Fica claro o quanto se conhecer auxilia nesse processo, e, principalmente o quanto entender que não somos esse fluxo constante de pensamentos que pairam na nossa cabeça o tempo todo´é primordial.
Já pegando o gancho nessa mesma lição vem o lindo Os quatro compromissos do Don Miguel Ruiz. Puxa! Como explicar a transformação que esse livro foi pra mim? Ele fala de 4 compromissos para assumirmos conosco mesmos:
1. Seja impecável com a sua palavra
2. Não leve nada para o lado pessoal
3. Não tire conclusões
4. Sempre dê o melhor de si
 Dariam páginas e páginas explicando, ele é lindo e vale muuuito a leitura. O ensinamento mais importante, no meu ponto de vista. Cada um está sempre falando de si. Quando eu julgo o seu corpo, é a minha impressão (e expectativas e realidades), não é exatamente sobre o seu corpo. Que tal a partir de hoje não levar para o lado pessoal o que nos dizem... os outros estão sempre falando deles mesmos... assim como nós, estamos sempre falando de nós, para o bem ou para o mal. Vale uma profuuunda reflexão por aqui.
E por último o livro o Milagre da Manhã do Hal Elrod!
Hoje acordei as 05:30hs da manha. E foi fácil, acreditem! Costumo dizer que sou uma pessoa matinal, mas com a rotina desregrada do sono do meu filho tenho acordado exausta. Me faltava tempo, eu dizia! Será que é isso mesmo? Estava chovendo e fazendo 15° lá fora. Tinha roupas para esfregar, roupas para tirar do varal, roupas para dobrar, fazer o café, varrer a casa. Saí de casa mesmo assim! Em 40 minutos estava de volta, corri 4km, comprei o pão e já tinha colocado a água no fogo pra fazer o café!
Quando ainda trabalhava no hospital tinham dias que chegava 06:00hs da manhã para pegar o plantão e via os acompanhantes dos pacientes lá, aguardando o horário de visita, ou fumando na entrada do hospital. Pensava, puxa, essa pessoa não teve escolha para estar aqui acordada à essa hora, assim o mesmo acontecia comigo, eu não tinha escolha, estava acordada desde as 05:00hs para trabalhar. Porque é tão difícil acordar às 05:00hs da manhã para fazer coisas que gosto e que vão impactar positivamente na minha rotina e na conquista dos meus objetivos? Vi diversas pessoas no ponto de ônibus e o trânsito já estava grande quando eu retornei e esse pensamento não saiu da minha cabeça: "porque é que é tão difícil fazermos coisas que nos fazem bem, enriquecem o corpo e o espírito sem que sejamos "obrigadas" à isso?"
Ficarei com essa reflexão. Apesar que sei que pela resposta passa as nossas grandes questões existenciais e autosabotadoras...
Insight para um outro dia.
  

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Caminhando contra o vento...

Hoje o dia está agitado aqui no meu coração.
Lutando para ter respostas, me peguei sem ar.
Respira, disse a mim mesma. Respira.
Por vezes vem à mim o sentimento de não estar aproveitando bem o tempo. Queria ser mais produtiva, queria andar mais sem desvios...
Essa é a vida, o eterno revisar de rota.
Ainda faz sentido caminhar pra ca?
Essa é a reflexão de hoje...
Pausa e respira. Talvez faça mais sentido agora do que caminhar sem saber pra onde...

quarta-feira, 28 de março de 2018

Caminhando...

Ontem me peguei pensando no sentido da vida.
Soa engraçado agora, mas ontem era sério esse papo.
Me senti um tanto quanto vazia.
Estar nesse movimento de valorizar o Presente me traz uma sensação ambígua. Poderia ser mais fácil se justificativas não fossem necessárias, se o que brilhasse no senso comum (incluindo o meu, preciso assumir isso ainda) não fosse:
Trabalhar te dignifica!
Se matar de trabalhar, então!
Tomar consciência e c-a-m-i-n-h-a-r incluindo todas as pausas é um exercício evolutivo e tanto! Que salto!
Diante disso me pergunto inocentemente se viver é isso.
Hoje, com mais alegria e leveza encontro a resposta:
Sim! Viver é isso.
Viver é exatamente isso!

C-A-M-I-N-H-A-R.